Está tramitando nos ritos da Câmara Municipal de Torres o Pedido de Providências de autoria do vereador Luciano Raupp (PSDB), que solicita formalmente à prefeitura que tome providências quanto a manutenção da instalação elétrica “que se encontrava exposta” na Feira dos Artesãos, que ocorria na Praça Getúlio Vargas até a semana ada.
O assunto feira do artesanato e Praça Getúlio Vargas gerou alguns embates em redes sociais, principalmente após a publicação (pelo Jornal A FOLHA) da Indicação da vereadora também torrense Deise Clezar, que pediu a prefeitura que a atividade de feiras de artesanato ocorressem de forma sistêmica na Praça Getúlio Vargas. O debate abrangeu também reclamação de moradores e comerciantes dos arredores, que não concordariam (pelo teor dos embates nas redes sociais) com a ampliação de eventos como estes nesta praça.
Minha opinião sobre o assunto é a de que o Artesanato se trata de uma ATIVIDADE CULTURAL E ECONÔMICA importante, principalmente em lugares que recebem TURISTAS COMO A CIDADE DE TORRES. São uma espécie de Digital de destino turísticos em todo o planeta. Por isso, há de se ter um apoio público de toda a sociedade para que os artesãos locais possam expor e vender seus trabalhos, para que sejam levados como souvenir para os lugares fixos dos visitantes. O artesanato funciona como uma espécie de combinação de instrumento de fidelização de clientes e de fixação do conceito de Torres, como cidade que oferece arte junto com suas outras várias diferenças competitivas.
Sugiro que se pense no Artesanato como uma atividade QUE AJUDA as prefeituras a se identificarem com os turistas e, consequentemente, terem sucesso em seus trabalhos, ao invés de pensar que os artesãos que são “ajudados” – como parece que muitos conceituam (inclusive algumas pessoas da política).
Opinião de Fausto Jr. - Jornal A FOLHA - Torres - RS- Brasil m15


Fausto Junior