O vereador Rogerinho (PP), em seu espaço de tribuna, lembrou saudosamente do trabalho feito pela agem do prefeito Milanez em seu governo entre 2001 e 2004, que conceituou como um de seus focos a identidade de Torres no binômio Meio Ambiente/ Turismo. E se referiu a um exemplo que foi o de trabalhar a coleta seletiva de lixo, a seletividade entre o lixo seco e o orgânico e, afinal, os endereços que estas coletas teriam quando de seu descarte ou reutilização no meio ambiente.
Lembro eu, que a Usina Recivida foi um marco daquela istração, quando a prefeitura à época adquiriu a terra e construiu o que se chamava de usina de reciclagem e descarte de lixo. A coleta era feita por “coletores ecológicos” e não por garis; ia para a usina Recivida, e lá o lixo ava por uma esteira onde era separado entre orgânico, seco e “vendável” – para depois irem para a reciclagem ou para aterros sanitários. Pelo que lembro, na época o lixo orgânico tinha sido projetado até para ser enterrado na Usina Recivida em uma espécie de sacos (chamados de salsichas) para a eternidade… Só que a Usina foi implantada no final de seu governo (Milanez) em 2004. E depois o novo governo não quis manter a proposta por vários motivos alegados à época, que iam desde legislação (necessidade de preparação do terreno de enterro do lixo orgânico) aos custos altos da operação. Desde então, houve até incêndios nos equipamentos da Recivida, alguns (infelizmente) parecendo serem criminosos.
Hoje a usina está lá, não mais como usina e sim como uma área para que uma cooperativa (ou várias) separem o lixo seco e encaminhem para o mercado (ou para lixões licenciados pela região, quando não aproveitáveis). Já houve muitos registros de incêndios lá e a sociedade clama, ainda, por uma coleta seletiva de lixo mais moderna e eficiente. ‘Ressuscitar’ a ideia da Recivida mais ativa pode ser uma boa forma de voltar a abordar este tema, tão caro e em voga na humanidade, principalmente em locais turísticos.
