JÚri popular em Torres condena assassino de adolescente morta em 2016 em Mampituba 2s472k

Joel da Silva Rikunenko, 21 anos, réu confesso do assassinato de Aline de Oliveira Ribeiro, foi condenado a mais de 18 anos de prisão 3hx3s

1 de novembro de 2018

Foi realizado nesta quinta-feira, 01 de novembro, no fórum da Comarca de Torres, o júri popular para o julgamento do agricultor Joel da Silva Rikunenko, 21 anos, réu confesso do assassinato de Aline de Oliveira Ribeiro. A jovem, de 15 anos e moradora de Mampituba, foi assassinada em dezembro de 2016. Presidindo o juri popular esteve a juíza de Direito, Dra. Marildes Angélica Webber Goldschimidt e, na acusação, pelo Ministério Público de Torres, o promotor Dr. Márcio Carvalho e, na defesa do réu, pela Defensoria Pública, o Dr. Rodrigo Noschang.

Em entrevista à Rádio Maristela, ao final da sessão do júri popular, o promotor Dr. Márcio informou a sentença condenatória estabelecida em 18 anos e 6 meses pelos crimes de homicídio duplamente qualificado (17 anos) e ocultação de cadáver (1,5 anos).

De acordo com o promotor, o crime não pode ser tipificado como feminicídio, que estabelece agravante para o crime de homicídio qualificado, pois a Lei é posterior ao crime praticado. Ainda assim, o promotor Márcio afirmou que irá recorrer para aumento da pena, por entender que o réu apresenta, inclusive, traços de psicopatia, não demonstrando arrependimento e, dentre outras graves razões, ter dissimulado preocupação durante os seis meses do desaparecimento da vítima.

 

Entenda o caso

 

O réu chegou a confessar aos policiais que investigaram o caso que mantinha relações com Aline, que era cunhada dele, e cometeu o crime por acreditar que a jovem estava grávida dele e que havia ameaçado a contar aos pais. Joel afirmou na época aos investigadores que estava sob efeito de cocaína quando assassinou a jovem e depois enterrou o corpo de Aline em uma cova rasa.

A polícia chegou ao criminoso a partir de informações desencontradas, incluindo o fato do réu terminar o relacionamento com a irmã da vítima dois meses após o desaparecimento da jovem e mudar-se para Santa Catarina.

O agricultor itiu também que, após o crime, criou um perfil falso em uma rede social e mandou uma mensagem para a mãe de Aline, se ando pela menina e afirmando estar bem e que teria fugido por conta própria.

O corpo de Aline foi encontrado seis meses após o desaparecimento, local indicado por Joel, próximo à sua residência, em Mampituba, no Litoral Norte gaúcho.

Joel da Silva Rikunenko teve prisão preventiva mantida e foi acompanhado pela Susepe para o cumprimento da pena na Penitenciaria Modulada de Osório, onde já se encontrava.

 

FONTE: Rádio Maristela


Publicado em: Justiça






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